Não sou perfeita, não sou a mais alta, não sou a mais magra e nem muito menos a mais bonita.
Não sou a mais popular ou a mais descolada.
Não tenho os cabelos mais sedosos ou brilhosos, minha pele não é macia e não tenho dentes brancos o suficiente.
Meus olhos não são azuis e nem decidem se são verdes, castanhos ou amarelos. Não sou a mais inteligente, mas também não sou a mais burra né, vamos combinar!
Não sou sexy, não sou delicada, não sou tantas coisas que são consideradas atraentes, mas também não sou um horror, eu bem que tenho meu charme.
Minha voz não é encantadoramente doce nem sensualmente rouca, parece mais um som nasal aqueles que não são de todo feios, mas com certeza não tenho futuro como cantora, apesar de ser um sonho de infância (um dos!) .
Não sou padrão de beleza, nem muito menos possuo uma beleza exótica, comparo esse tipo de beleza a um cavalo (sim!), ele não é o animal mais bonito do mundo, mas consegue encantar de tal forma que você não consegue parar de deslumbrá-lo, de querer ser como ele de querer tê-lo!
Eu sou o que se chama de garota normal.
Eu sou uma garota que tem sonhos, que se decepciona (muito), que brinca de ser gente grande, mas que na verdade tem tanto medo de crescer que se fosse possível se mudaria para a Terra do Nunca para viver para sempre jovem e inconsequente!
Sou do tipo ansiosa, mas que as vezes é tão paciente que espanta os habituados com minhas impaciências e paranoias.
Sou consumista e já fui crédula, agora desacredito e desconfio de tudo, não gosto de pessoas preconceituosas, elas me entediam e me lembram de como não era essa a geração que eu gostaria de pertencer.
Eu amo com tanta intensidade que as vezes me canso e fico com preguiça.
Eu olho o mundo todos os dias com uma perspectiva diferente, o céu nunca parece igual, a não ser uma nuvem que parece um relógio cuco, ela sempre está lá.
Eu penso muito e em muitas coisas ao mesmo tempo, penso tanto que acabo dispensando todos os meus pensamentos.
Eu não tenho controle do meu mundo e nem de tudo que me cerca, eu vivo todos os dias em meio a incertezas e dúvidas frequentes, elas são capazes de me fazer chorar. Eu choro e isso me apavora.
Eu sou poetisa de baú, escrevo poesia e guardo tudo num álbum verde velho junto com fotografias velhas dentro de um baú marrom e mais velho ainda.
Eu mudo de humor como quem muda de roupa e mudo de sorrisos como mudo de humor.
Eu estou crescendo e sei que tudo o que passo e sinto faz parte da tão falada transição, mas peço toda manhã antes de levantar, um dia mais fácil, feliz e com menos dúvidas. E desejo todas as noites antes de dormir um mundo onde V ou F não sejam as únicas opções e que eu possa finalmente alcançar a liberdade.
Eu sou eu sendo e não sendo.
Minha voz não é encantadoramente doce nem sensualmente rouca, parece mais um som nasal aqueles que não são de todo feios, mas com certeza não tenho futuro como cantora, apesar de ser um sonho de infância (um dos!) .
Não sou padrão de beleza, nem muito menos possuo uma beleza exótica, comparo esse tipo de beleza a um cavalo (sim!), ele não é o animal mais bonito do mundo, mas consegue encantar de tal forma que você não consegue parar de deslumbrá-lo, de querer ser como ele de querer tê-lo!
Eu sou o que se chama de garota normal.
Eu sou uma garota que tem sonhos, que se decepciona (muito), que brinca de ser gente grande, mas que na verdade tem tanto medo de crescer que se fosse possível se mudaria para a Terra do Nunca para viver para sempre jovem e inconsequente!
Sou do tipo ansiosa, mas que as vezes é tão paciente que espanta os habituados com minhas impaciências e paranoias.
Sou consumista e já fui crédula, agora desacredito e desconfio de tudo, não gosto de pessoas preconceituosas, elas me entediam e me lembram de como não era essa a geração que eu gostaria de pertencer.
Eu amo com tanta intensidade que as vezes me canso e fico com preguiça.
Eu olho o mundo todos os dias com uma perspectiva diferente, o céu nunca parece igual, a não ser uma nuvem que parece um relógio cuco, ela sempre está lá.
Eu penso muito e em muitas coisas ao mesmo tempo, penso tanto que acabo dispensando todos os meus pensamentos.
Eu não tenho controle do meu mundo e nem de tudo que me cerca, eu vivo todos os dias em meio a incertezas e dúvidas frequentes, elas são capazes de me fazer chorar. Eu choro e isso me apavora.
Eu sou poetisa de baú, escrevo poesia e guardo tudo num álbum verde velho junto com fotografias velhas dentro de um baú marrom e mais velho ainda.
Eu mudo de humor como quem muda de roupa e mudo de sorrisos como mudo de humor.
Eu estou crescendo e sei que tudo o que passo e sinto faz parte da tão falada transição, mas peço toda manhã antes de levantar, um dia mais fácil, feliz e com menos dúvidas. E desejo todas as noites antes de dormir um mundo onde V ou F não sejam as únicas opções e que eu possa finalmente alcançar a liberdade.
Eu sou eu sendo e não sendo.
Só digo uma coisa: Poxa!
ResponderExcluirEu li o post e quando terminei associei logo ao quadro 'O que vi da vida' rs Lindo, lindo. <3
ResponderExcluirwww.suzannarani.com
Putz, que texto bem escrito! Me identifiquei muito com ele, que interessante. Acho que eu seria essa garota normal, mas que de normal não tem nada. Faz tempo que não entrava aqui (cheia de coisas pra fazer), já tinha ficado com saudade... Beijos!
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